Eu gosto de comer bem e isso se divide em dois lados: do lado de lá, um pedreiro que rejeita aquela mania européia de comer pelo sabor. Quero comer para sair satisfeito. Do lado de cá o fidalgo Pierre, que gosta de sabores mais finos e comedidos. Ontem, foi um dos raros momentos em que pude pacificar esse aspecto duplo da minha personalidade gastronômica durante o jantar na casa da @claudiamidori, viabilizado pelo #brastempdinnerinthesky.
A entrada com salmão foi salutar para o meu estômago faminto. Abrindo o apetite, mas evitando um inevitável desmaio por inanição (ok, Pierre é dramático), estava deliciosa. E não seria bobagem dizer que em outra refeição poderia ser o prato principal.
Em outra refeição e em outro dia. Porque aquele estava destinado para as gloriosas (ah, Pierre…) costelas de porco, com especial destaque para o delicioso sabor do prato caseiro. Aprovadíssimo também o molho caseiro da chef.
Na verdade, a única divergência da noite foi um consenso entre Pierre e meu lado pedreiro. Só consegui comer algumas miligramas do creme de baunilha com gotas de chocolate. Estávamos todos os meus eus bem satisfeitos. Pena que esqueci de fazer minha marmita.